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Enviada em: 30/10/2017

José de Alencar e outros autores do romance indianista fizeram com que a sociedade tivesse conhecimento sobre a relação do índio com a natureza: subsistência, exploração saudável e cooperação. Esse modo de utilização da fauna e da flora, no entanto, não é o que se prevalece no mundo atual, já que o homem moderno tem para si duas únicas palavras-chave: desenvolvimento e lucro. A fim de satisfazer essas necessidades inventadas, o homem vem explorando a natureza de maneira irresponsável, sem pensar nas consequências dessas ações.   Em primeiro plano, deve-se levar em consideração a maneira com que ocorre a exploração dos bens naturais. Sabe-se que o homem vem retirando da natureza muito mais do que precisa, muito mais do que é imprescindível para a vida, isso porque o seu modo de viver está intrinsecamente ligado com o que é supérfluo. Nesse viés, se é de necessidade humana a extração de madeira para a criação de utensílios básicos, o indivíduo, acaba retirando muito mais do que a quantidade necessária inicialmente, visando, apenas, o lucro perante suas ações.   Ademais, convém frisar a falta de consciência humana e o mínimo de preocupação com a prevenção de desastres ambientais. Falta ao cidadão entender que a natureza não é totalmente autorrenovável e, mesmo se fosse, ela não teria uma capacidade de regeneração proporcional à capacidade de degradação que o homem exerce sobre ela. Assim, a atividade humana deve ser aplicada de forma consciente, deve-se extrair menos, para que o processo natural ocorra e repare os danos causados.   Urge, portanto, a necessidade de se atenuar a problemática. E para isso, é imprescindível que instituições internacionais, como a ONU, trabalhem juntamente com a União Européia e os BRICS, na criação de políticas públicas que regulamentem a utilização de recursos naturais, além de desenvolver medidas punitivas aplicáveis a empresas e Estados responsáveis por possíveis acidentes. Logo, poder-se-á afirmar que a palavra-chave que rege a sociedade é a responsabilidade.