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Enviada em: 30/10/2017

Na contemporaneidade, as grandes nações mundiais buscam desenvolver caminhos para que o homem possa se relacionar de forma menos predatória e irracional com o meio ambiente. Desse modo, a ONU, ao desenvolver Conferências do Clima, propõe o desenvolvimento sustentável como a saída para mitigar a interferência humana no mundo. Apesar do Brasil participar e sediar tais conferências, não se pode negligenciar dois fatores que ratificam os desafios em busca de relações harmônicas com o meio ambiente: o crescente desmatamento e os agrotóxicos.     Em primeira análise, cabe pontuar que a expansão da fronteira agrícola brasileira é um dos grandes fatores que aumentam o desmatamento no Brasil, sobre tudo, biomas como o cerrado e o amazônico. Apesar do Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe) apontarem dados otimistas sobre a diminuição do desmatamento, pelo menos na Amazônia, pesquisas do IBGE, Instituto Brasileira de Geografia e Estatística, apontam que o desmatamento cresceu 50% em 20 anos. Sob essa óptica, a destruição desordenado e predatório de áreas influentes, principalmente, para o plantio de soja, opõe-se ao ideal de progresso sustentável.      Ademais, convém frisar que mais de 70% dos produtos agrícolas contém algum tipo de agrotóxico, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA). Destarte, além de serem prejudiciais à saúde humana e poluírem rios, lençóis freáticos e o solo, as embalagens dos pesticidas não podem ser reutilizadas e devem ser descartadas de forma adequada para minimizar os impactos ambientais. No entanto, muitos agricultores desconhecem tais formas e, devido a grande quantidade de agrotóxicos utilizados no Brasil, que, majoritariamente, são utilizados sem um controle específico de quantidade e instruções tal problemática se acentua.      Para reverter esse cenário, portanto, é imprescindível o que Ministério do Meio Ambiente, associado com ONGs fiscalizadoras, possam atuar para que não ocorra desmatamentos ilegais, enrijecendo leis, no que tange as multas e prisões nesse caso, visando, em cerne, diminuir o avanço ilegal da fronteira agrícola e a destruição de biomas de suma importância, para questões pluviais e estudos científicos, como o amazônico. Além disso, o Ministério da Agricultura, em conjunto com associação de agricultores deve implementar palestras ambientais sobre a utilização de pesticidas e a forma adequada de descarte das embalagens que os contêm, em consonância, ampliar a utilização de biocidas nas plantações, podendo fomentar recursos para a alimentação saudável dos brasileiros. Logo, a pátria verde e amarela, por caminhos exitosos, poderá desenvolver, paulatinamente, uma relação harmoniosa entre o homem e o meio ambiente.