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Enviada em: 01/11/2017

Segundo Sartre, filósofo francês, o ser humano é livre e responsável. Por isso, cabe a ele escolher seu modo de agir e pensar. Logo, com o avanço do sistema capitalista, recai sobre o homem o compromisso de tornar a sua relação com o meio ambiente mais harmonica. Dessarte, é preciso conciliar uma consciência ambiental, tanto por parte do indivíduo, quanto por parte dos governantes, para que possa haver um desenvolvimento sem extrapolar os limites da natureza.        Em primeira instância, cabe ressaltar que com o avanço do capitalismo, extrair recursos naturais em grandes quantidades, muitas vezes sem nenhuma manutenção, infelizmente, é uma prática muito recorrente no Brasil. Nesse sentido, muitas empresas visam somente no lucro, extraindo recursos naturais de forma insustentável, sem preocupar-se com com o equilíbrio ambiental. Assim, muito provavelmente, pode se ocasionar um desastre ambiental pela desequilíbrio dos ecossistemas, como o rompimento da barragem em Mariana, Minas Gerais.        Outrossim, é válido salientar que outro fator contribuinte para o acontecimento de desastres ambientais é a falta de fiscalização governamental. Nesse contexto, segundo um artigo publicado pela USP, o desastre de Mariana serviu para evidenciar a negligência dos órgãos governamentais frente aos eventos dessa natureza, principalmente referente à fiscalização. Destarte, é necessário que o Poder Público tenha mais rigor quanto à fiscalização e às leis de preservação ambiental.           Urge, portanto, a necessidade de implementar medidas a fim de criar um equilíbrio na relação entre o homem e o meio ambiente. Logo, cabe ao Poder Judiciário ser mais rigoroso e eficaz no julgamento das infração das leis de proteção ambiental, a fim de que haja o cumprimento dessas leis. Ademais, o Ministério da Educação deve introduzir, nas escolas, disciplinas que induzam um pensamento mais consciente, direcionando-o a responsabilidade ambiental. Por fim, a Receita Federal, deve destinar uma maior parcela dos impostos arrecadados na forma de subsídios à fiscalização do cumprimento das leis de proteção ambiental, com a finalidade que essas sejam cumpridas. Talvez, assim, seja possível tornar a relação entre o homem e o meio ambiente mais harmônica.