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Enviada em: 31/10/2017

Na Mesopotâmia, local onde surgiu uma civilização a margem dos rios Tigre e Eufrates, as pessoas foram responsáveis pela criação de técnicas de aproveitamento de água usadas até os dias de hoje, demonstrando seu respeito pela natureza. Hodiernamente, a realidade é diferente, a relação do homem com a natureza não é harmônica e as causas desse problema estão ligadas a fatores econômicos e midiáticos.           Em primeira análise, o sistema capitalista corrobora o aumento da degradação do meio ambiente. Segundo Karl Marx a economia é a base da sociedade. Dessa forma, o ser humano quando relacionado com seus interesses econômicos visa apenas seu enriquecimento, não se preocupando, muitas vezes, com as consequências de seus atos. Isso pode ser observado nas revoluções industriais, principalmente a primeira e a segunda, as quais ilustram a degradação da natureza em prol do acúmulo de bens capitais.            Ademais, é válido destacar o papel da mídia na disseminação do consumismo, que é prejudicial ao meio ambiente. Conforme Marshall McLuhan, teórico da comunicação, a mídia não é um canal passivo para a informação, ela também molda o pensamento. Dessa maneira, as propagandas diárias de incentivo ao uso de produtos supérfluos tendem a tornar a sociedade consumista, contribuindo, assim, para o aumento da degradação da natureza de modo a satisfazer os desejos humanos.             É notória, portanto, a problemática referente às relações entre o homem contemporâneo e a natureza. Destarte, é necessário que o Poder Executivo Federal imponha limites as indústrias quanto a extração dos recursos naturais, por meio da criação de cotas máximas de exploração que resultem punições específicas, a fim de que haja redução da retirada excessiva dos bens ambientais motivada pelo capitalismo. Além disso, é preciso que o CONAR substitua as propagandas que estimulem o consumo desenfreado pelas que incentivem a reciclagem, por meio de conferências entre os instrumentos midiáticos.