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Enviada em: 30/10/2017

Na transição do século XIX ao XX, a doutrina positivista preconizava o desenvolvimento na conjuntura da ruptura com a hegemonia agrícola e insurgência industrial. Nesse ínterim, a fabricação de bens explorou recursos naturais e até na atualidade o faz, provocando desequilíbrios. Nesse contexto, as intervenções humanas na natureza mostraram-se paradoxais, pois visam ao progresso, porém suscitam o comprometimento da biosfera.           Primeiramente, isso ocorre devido ao ínfimo envolvimento social com demandas ambientais. Nesse enquadramento, o sociólogo Antony Giddens afirma que "as pessoas acham difícil atribuir ao futuro o mesmo nível de realidade que dão ao presente". Ou seja, ao não enxergar uma perspectiva do porvir, os indivíduos não concebem o engajamento que a causa requer. A exemplo disso, o presidente norte-americano Donald Trump revogou o plano de energia limpa, o que, decerto, produzirá consequências negativas futuramente.         Nesse cenário, tais intransigências ostentam perceptividade, e, como efeito, tendem a desestabilizar progressivamente o planta. Analogamente à terceira lei de Newton, a qual postula uma reação derivada de uma ação, as alterações antropogênicas na homeostase natural, como o desmatamento e emissão de poluentes, interferem nos ecossistemas. Nesse sentido, um estudo da uni-versidade estadunidense de Stanford declara que a extinção de espécies biológicas está cada vez mais célere. Além disso, eventos recentes como o furacão Irma corroboram para tal quadro, visto que a intensificação do efeito estufa coopera para a ocorrência de tal fenômeno.         Em vista disso, é imperioso que ações educativas e administrativas sejam executadas. Para tanto, as escolas precisam tratar a temática assiduamente em sala de aula, de forma teórica - expondo causas e efeitos - expondo causas e efeitos - e de maneira prática - mediante oficinas de reciclagem de materiais simples - a fim de construir uma consciência ecológica. Ademais, os centros de pesquisa devem buscar alternativas de produção fabril que gerem pouco ou nenhum resíduo e que, concomitantemente, não sejam  dispendiosos em demasia, para que o mercado lucre ao tempo que preserva o meio ambiente. Por fim, cabe à Organização das Nações Unidas promover fóruns e acordos internacionais que versem sobre atenuação da emissão de poluentes, implementando sanções comerciais em eventuais descumprimentos.