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Enviada em: 30/10/2017

Com a Revolução Industrial do século XVIII, as pessoas mudaram o seu modo de interação com a natureza. Atualmente, podemos observar as consequências desse ato. Sob esse aspecto, é importante compreendermos o real legado que essa problemática impõe à nossa sociedade.   É importante pontuar, de início, que os impactos ambientais são causados devido a uma produção demasiada de produtos. De certo, com os avanços tecnológicos a população começou a desenvolver um consumismo exacerbado e isso gerou um grande descarte de produtos - até mesmo em locais inapropriados- formando um ciclo de utilização periódica, não só degradando o solo, mas também contribuindo para o aumento do aquecimento global, ilhas de calor e poluição atmosférica.   É fundamental pontuar, ainda, que o individualismo de ideias sobre o tema é uma questão colaborativa para o ocorrimento desse fato. Conforme bem ilustrou Bauman, um dos maiores sociólogos da sociedade contemporânea, essa situação se deve a liquidez das relações humanas na pós modernidade. Desse modo, o individualismo predomina sobre o coletivo, permitindo a degradação do meio ambiente por meio de ações antrópicas.   Destarte, o impasse entre ser humano e natureza é um agravante ao convívio da sociedade e, como tal deve ser sanado. Assim, é necessária a atuação do Governo em parceria com fontes midiáticas na elaboração de programas de tv voltados para a discussão e esclarecimento do assunto, visando a conscientização da população. Ademais, em âmbito educacional é imprescindível a ajuda das escolas no desenvolvimento de projetos e oficinas, compartilhando através de palestras a realidade das ações humanas sobre o meio ambiente, além de promover debates e distribuição de cartilhas informativas, buscando a disseminação de informações através de alunos para a comunidade vigente, pois, para o filósofo Immanuel Kant : "O ser humano é aquilo que a educação faz dele."