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Enviada em: 30/10/2017

Philip Kotler, considerado um dos ''pais'' do marketing, afirmava que ao negligenciar a sustentabilidade, tem-se por consequência uma era de escassez. Hoje, tal afirmação é uma realidade vivida pela sociedade, posto que o mundo já sofre com catástrofes e a carência de recursos naturais, devido a ganância e a irresponsabilidade humana. Além disso, mesmo sendo promovido conferências a fim de discutir sobre desenvolvimento sustentável, é notório que, na prática, o meio ambiente não é visto como prioridade, visto que nem todos os projetos foram executados ao longo dos anos. Assim, o desafio atual é buscar o equilíbrio na relação homem-natureza em prol de minimizar impactos negativos na atualidade e nas gerações futuras.             Nesse contexto,o convívio entre o indivíduo e o ambiente nem sempre foi estável, uma vez que este a explora de modo inconsequente com o intuito de satisfazer suas vontades pessoais. Com isso, problemas como secas, ciclones e do efeito estufa são exemplos da ''resposta'' do meio que é degradado a cada instante. Em contrapartida, desde 1972, as nações firmam acordos, como Protocolo de Kyoto (1997), bem como o Acordo de Paris (2016), para tentarem se desenvolver com ajuda dos produtos naturais sem deixar de pensar nos descendentes que estão por vir, todavia, as políticas de preservação esbarram nos interesses capitalistas, haja vista que zelar pelo natural, às vezes, implica em reduzir a produção e, consequentemente, o lucro.                   De acordo com o ultimo Índice de Desenvolvimento Ambiental (IDA), a Suíça foi considerada exemplo de economia verde, uma vez que esta reduziu o uso de combustíveis fósseis, além de ter controlado a emissão de CO2 dos veículos. Na contramão dessa situação, o Brasil enfrenta problemas na questão ambiental como a extração de madeira ilegal, a superexploração de biomas por causa do agronegócio, além das queimadas urbanas por exemplo. Em virtude disso, da imprudência fiscal e da falta de incentivos governamentais às indústrias acerca da reciclagem e energias limpas contribuem para que a nação ocupar o 77º lugar no ranking do IDA.             Em suma, o ser humano deve ter mais zelo com o meio ambiente para que ambos não sejam extintos. Portanto, é relevante maior apoio à ciência e tecnologia na obtenção de novos métodos que não sejam agressivos com o meio. Outrossim, incentivar o uso de painéis solares em prédios e empresas, como também fiscalizar rigorosamente as cidades e importantes florestas do país visando a diminuição do desmatamento e queimadas é essencial. Ainda por cima, fomentar punições severas, como multas, aos representantes dos territórios que não cumprirem os protocolos e promessas, através da ONU, é primordial para se obter nações menos inconsequentes.