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Enviada em: 01/11/2017

Homem e natureza: um caso complicado de se entender! As questões ambientais nunca tiveram tamanha relevância como na atualidade, especialmente por que os problemas decorrentes do descuido para com o ambiente acarretam infortúnios não só dentro de seus limites, mas afetam também a vida de todos no planeta. Sendo o homem o principal agente dessas vicissitudes, não estava incorreto Thomas Hobbes ao afirmar que “o homem é o lobo do próprio homem”. Quando a médica Harlem Brundtland apresentou o conceito de desenvolvimento sustentável na Conferência de Estocolmo em 1972, tauxiava uma visão crítica do modelo de desenvolvimento patrocinado pelos países industrializados e reproduzido pelas nações em crescimento, os quais não elucubravam a capacidade de suporte dos ecossistemas. Neste espeque, o consume excessivo e hiperbólico da população, sobretudo para ledice e gáudio do próprio ego, tem forçado os setores da economia a produzirem cada vez mais, visando atender a demanda, reafirmando o que acima fora citado. Portugal e Espanha da Idade Média consentiram que uma nação rica é aquela que conseguiria acumular metais preciosos, sobretudo em um momento de Mercantilismo e Grandes Navegações praticado pelas potências mencionadas. Notadamente, esses países que outrora compuseram a Península Ibérica, hoje, descartam de modo devoto essa perspectiva, uma vez que a exploração obstinada de suas colônias em busca desses metais, gerou a escassez que hoje se percebe. A rápida e intensa exploração, desmatamento, poluição e degradação do meio tem gerado inúmeros problemas ambientais através de fenômenos como o agravamento do efeito estufa, as chamadas ilhas de calor, inversão térmica e aquecimento global. Urge, portanto, a necessidade diligente da comutação do panorama acima descrito. Cabe aos países-membros da Organização das Nações Unidas firmarem acordos no cenário da ordem ambiental internacional, visando o comprometimento na redução de emissão de gases poluentes e danosos à atmosfera. Às administrações municipais impende a necessidade de implementar benefícios fiscais a empresas que se comprometerem a realizar ações como instalação de “telhados verdes” e reflorestamento de áreas degradadas. Aos munícipes, é salutar a efetivação da prática dos “3 erres”: reduzir, reaproveitar e reciclar. Ademais, quando da concretização de tais práticas, o mundo iniciará a comunhão com a concepção de desenvolvimento sustentável que é aquele que “satisfaz as necessidades presentes, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de suprir suas próprias necessidades.”