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Enviada em: 30/10/2017

Na antiguidade egípcia a natureza era considerada como recurso divino, sendo usada de forma cuidadosa, moderada e respeitosa. Enquanto nas civilizações modernas os recursos naturais são utilizados indiscriminadamente, muitas vezes às custas do equilíbrio ecológico e desse modo podê-se  gerar impactos ambientais irreversíveis, mostrando a problemática situação.    Segundo um estudo da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, os prejuízos causados ao meio ambiente pela ação antrópica é fato irrefutável de que estamos vivendo a sexta grande extinção. A fim de comprovar esse estudo, pode-se usar o exemplo do Brasil que, desde sua colonização até os dias atuais tem usado seus recursos naturais com objetivo financeiro sem mensurar os malefícios que isso poderia gerar. Essa exploração teve como consequência a extinção de diversas formas de vida da fauna e da flora brasileiras, principalmente nos conhecidos hotspots, Mata Atlântica e Cerrado, que tiveram seus biomas devastados pela exploração econômica.   Além disso, é comprovado que os impactos gerados na natureza também interferem em questões sociais, como ocorreu na cidade de Mariana, em Minas Gerais. Em 2015, o rompimento da barragem pertencente à mineradora Samarco, resultou não só na perda de diversas espécies marinhas e terrestres devido ao acúmulo de lama e metais pesados na água e no solo, mas também no soterramento das casas de muitas famílias e até em mortes, causando assim uma abrupta e terrível mudança na vida de muitos moradores.    Dito isso, cabe ao Ministério do Meio Ambiente fazer com que os projetos que utilizam de recursos naturais façam o devido balanceamento de dados que conciliem desenvolvimento com sustentabilidade,oferecendo subsídios àqueles que visam tanto o benefício da população quanto da natureza; ainda a revisão das cláusulas de  projetos que podem trazer impactos negativos, vetando-os se necessário para que assim o país se encaminhe de forma que haja o máximo equilíbrio entre o natural e o antrópico.