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Enviada em: 30/10/2017

Na confluência entre o alto grau industrial e o desenvolvimento da sociedade, a ação antrópica no meio ambiente intensificou-se. Diante do aumento dos impactos ambientais, muitos países passaram a adotar práticas sustentáveis para reverter esse cenário. Contudo, no Brasil, a presença da retrógrada ideia de progresso e a falta de engajamento da população nesse tema são desafios a serem superados.     Observa-se, primeiramente, que a política de desenvolvimento do país é predominantemente baseada em preceitos dos séculos anteriores. Os estados brasileiros, por exemplo, travam entre eles uma guerra fiscal para atrair indústrias, o que demonstra que a ideia de progresso ainda é muito vinculado com a presença de empresas. Consequentemente, muitos projetos de desmatamento são aprovados, reduzindo a fauna e a flora do país.   Verifica-se, ainda, que a inércia de grande parte da população nas questões ambientais intrinca a realização de mudanças. Essa negligência, por exemplo, é visível na questão do descarte do lixo, pois a maioria dos brasileiros não se interessa com o destino desses resíduos. Em decorrência disso, poucas ações são feitas pelos dirigentes, devido a pouca pressão social, para acabar com os lixões a céu aberto e outros impactos do homem no meio ambiente.     Depreende-se, portanto, que a relação do homem com o meio natural vem sendo desarmônica, prejudicando, sobretudo, este último. Assim, para garantir o desenvolvimento do país sem prejudicar as matas brasileiras, o Estado pode reduzir os impostos para empresas que façam o reflorestamento. Além disso, esse órgão deve fiscalizar as zonas de desmatamento, punindo aqueles que realizarem essa prática sem o consentimento das instituições responsáveis. Por fim, cabe à sociedade brasileira pressionar, através de passeatas e abaixo-assinados, os governantes a realizarem mudanças, como também, por meio de debates, esclarecer outros cidadãos sobre a importância do meio ambiente.