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Enviada em: 31/10/2017

Culto ao desastre ambiental           Em meados do século XIX, o Romantismo propôs aos campos literários uma nova perspectiva através da valorização da natureza e do nacionalismo ufanista. Infelizmente, dois séculos parecem não ter sido suficientes para vangloriar o culto ao meio ambiente como um todo, visto que a ação antrópica nesse meio mostra-se cada vez mais ameaçadora no contexto de preservação natural.          Segundo dados formulados no material didático SAS, o Arco do Desmatamento representa um dos principais dilemas acerca da relação homem e natureza, visto que, há no país uma intensa preocupação econômica focada no máximo rendimento possível e no maior número de vegetais destruídos por conta do grande lucro obtido pelas indústrias, concentradas nas regiões do Pará, de Rondônia e do Mato Grosso. Tal extração, além de representar um grande descaso ambiental, revela a falta de planejamento do país frente às futuras adversidades consequentes de tal destruição, pois são as inúmeras coberturas vegetais desmatadas anualmente os principais reservatórios naturais na fixação do gás carbônico que vem sendo liberado em excesso para a atmosfera.       Ademais, já afirmava o filósofo grego, Aristóteles, que a natureza não faz nada em vão. Certamente, tal figura histórica não poderia imaginar que milhares de anos após sua época, inúmeras espécies poderiam estar entrando em extinção, isto é, estariam sendo mortas em vão, devido à compulsória e desenfreada busca humana por capitais e mercadorias. Um exemplo é a caça em massa de comerciantes por animais marinhos ou selvagens que, além de afastarem diversas populações de seus hábitats, acabam matando e extinguindo ilegalmente inúmeras espécies massacradas para obtenção de carne. Tal conduta revela uma grande falta de ética de diversos cidadãos que, por muitas vezes, não só fecham seus olhos para tais atos como também entendem que tais animais apenas existem para servir interesses perversos.            Por fim, depreende-se que a relação do homem com a natureza está cada vez mais conturbada, podendo ser amenizada através da implantação de uma Campanha com o lema "Natureza Amiga". Essa deve ser realizada pelas Prefeituras, em parceria com as Mídias Locais e com a população, com o o objetivo de selecionar indivíduos dispostos a viajar pelo Arco do Desmatamento e por diversas áreas de pesca ilegal, retornando, dessa forma, como cidadãos capazes de conscientizarem seus vizinhos acerca do ineficaz controle das adversidades impostas ao meio ambiente que, acima de tudo, é o eixo de sustentação para uma vida mais saudável para o país.