Materiais:
Enviada em: 30/10/2017

A espécie humana está em intima relação com o meio ambiente desde que evoluiu nas planícies do continente africano, passando por comunidades nômades, caçadores coletores, agricultores e atingindo o mais elevado índice de industrialização na contemporaneidade. O ilusório paradoxo existente entre a possibilidade de desenvolvimento econômico e preservação ambiental deve ser encarado, desta forma, como uma das problemáticas fundamentais do século XXI.  O crescimento populacional em progressão geométrica é alarmante quando combinado ao modo de vida capitalista/consumista. Com o tempo as sociedades (em especial as originárias da Primeira Revolução Industrial) aumentaram a pressão imposta no meio ambiente em busca de matérias primas, energia, alimentos e outros derivados naturais para suprir a demanda populacional. Com o desenvolvimento tecnológico foram manipulados novos materiais de origem sintética que perduram no ambiente por períodos de tempo que escapam à memória de vida humana (tempo histórico) sem serem biologicamente degradados.  A dialética entre homem e natureza é mais evidente nas sociedades modernas, pois houve um aumento não só quantitativo, mas também qualitativo dos impactos ambientais. Os aparatos tecnológicos que, a princípio, guiariam a humanidade em direção ao progresso, têm criado problemas de proporções inimagináveis como o recente rompimento da barragem de rejeito no município de Mariana e o inesgotável desmatamento da floresta Amazônica.  Para reverter este cenário alarmante, portanto, devem-se ser tomadas medidas conjuntas entre o poder Legislativo e Executivo para a criação de leis mais severas aos agressores da natureza e o devido funcionamento dos órgãos de fiscalização ambiental. Por fim, a responsabilidade individual deve ser despertada pelo sistema educacional em parceria com a comunidade civil através de projetos e trabalhos que promovam uma maior racionalidade e prudência na maneira de consumir.