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Enviada em: 31/10/2017

A relação entre o homem e a natureza não é um problema atual, desde o final do século 18 com a Revolução Industrial a sociedade vem desmatando em nome do desenvolvimento e da economia. Analogamente, no Brasil, o que se tem feito inescrupulosamente em termo de exploração natural para alcançar um progresso financeiro requer uma atenção especial por parte da população, levando-se em consideração aspectos ambientais e econômicos.   Segundo o físico alemão Albert Einstein, só podemos resolver os problemas causados por nós no mundo se mudarmos nossa maneira de pensar e agir. No entanto, o que vemos atualmente é que o uso indiscriminado dos recursos naturais vem gerando sérios desequilíbrios ambientais como o agravamento do aquecimento global causado pelo desmatamento em razão do agronegócio e da exploração de madeira. Similarmente, a principal fonte de geração de energia brasileira vem das hidrelétricas que, apesar de serem eficientes e econômicas, geram alagamentos em áreas ribeirinhas  modificando a fauna e a flora local.   Além disso, é perceptível que a fiscalização precária pelo legislativo e as penas ineficientes aplicadas pelo judiciário brasileiro são fatores que dificultam amenizar os impactos causados pela exploração ambiental já que, nas últimas duas décadas, o desmatamento na Amazônia aumentou em mais de 50% segundo o IBGE. Além como, o pouco recurso destinado à implantação e aprimoramento de energias limpas, como a eólica e solar, faz com que o uso de fontes energéticas mais poluentes sejam utilizados.  Logo, medidas são necessárias para reverter esse impasse. Portanto, o Poder Legislativo deve aprimorar as leis contra o desmatamento e endurecer as penas pagas pelo infratores, através de projetos de leis votados no Congresso, e também aumentar o número de ficais, através de concursos, para que haja uma maior fiscalização nas áreas de exploração. E, ainda, o Ministério da Fazenda deve direcionar um recurso maior para investir na ampliação de fontes limpas, à fim de que exista um equilíbrio entre o desenvolvimento do país e o uso consciente dos recursos naturais.