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Enviada em: 31/10/2017

A partir da segunda metade do século XX, a ONU, tendo em vista as consequências dos processos predatórios do homem à natureza, iniciou, com relativa periodização, uma série de conferências visando a relação homem e ambiente. Apesar de alguns frutos, como a diminuição da emissão de CFCs, é visível, ainda na atualidade, sua interação desarmônica na a natureza. Assim, para entendermos os motivos de tal desafio, é preciso pensar quanto a utilização e ação sobre à natureza.     Primeiramente, é necessário entender que as visões dos indivíduos não batem com o que é apresentado na realidade direta do tema. De fato, a mentalidade de baixo impacto relativo no ambiente e infinidade desse é persistente nas pessoas. Isso movimenta o descuido com esse bem tão importante, causando uma cascata de impactos negativos que o desequilibra, tendo, então, como um motivo o inconsciente coletivo, gerando o que Ludwng Feuerbach chamou de situação material, onde essa, segundo ele, define os indivíduos de um tempo.    Somando à questão comportamental, é importante perceber que a relação política e cidade se forma em bases fracas. A urbanização abrupta, acentuada no século XX, veio acompanhada de medidas que buscam o imediato, e isso tem impacto também na gestão pública, onde se busca medidas rápidas com visíveis efeitos eleitorais, pois processos a longo prazo, como voltado a sustentabilidade e ciência, não têm afeto de populações que visam velocidade. Segundo Lao Zi, aquele que se sustenta na ponta do pé irá, fatalmente, cair.    É possível perceber que uma formação que não visa à crítica e planejamento acarretam, portanto, falha na harmonia do homem e seu ambiente natural. Para equilibrar tal relação, é necessário que, através de direcionamento de verba, a Escola, com pressão familiar constante, organize, não apenas em datas ditas "oportunas", palestras com temáticas e assuntos direcionados a essa causa, com participação de cientistas e ativistas voltados à recuperação do vínculo humano com sua casa original.