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Enviada em: 03/11/2017

No decorrer da história o homem estabeleceu uma extrema  relação de  dependência com o meio ambiente para que tornasse possível a sua sobrevivência. Atualmente, ainda é notório  esse comportamento devido aos produtos feitos a partir dos recursos naturais cujos abastecem o mercado consumidor e movimenta a economia mundial; além de trazer consequências graves que também atingirão as gerações futuras. Por meio disso, é válido analisar que é cada vez mais perceptível o desafio da harmonia entre o ser humano e o meio a partir desses dois tópicos: os malefícios do elevado consumismo e o descarte dos materiais a partir dele, fazendo com que sejam necessárias medidas que intervenham nesse problema.       É inegável que com a consolidação do capitalismo, a sociedade passou a consumir de forma desenfreada e tal atitude trouxe uma série de discussões que devem ser levadas em conta. A Lei da Oferta e da Procura estabelece que quanto mais o produto é cobiçado, mais o seu preço é elevado, e consequentemente, maior será a retirada dos recursos naturais para que possa abastecer esse mercado. Resultado disso há o agravamento da situação do planeta no que diz respeito ao esgotamentos desses recursos, que já é um problema enfrentado no presente, mas que o torna com dimensões imensuráveis.       Além disso, esse consumismo gera um problema que vem tomando força ultimamente: o lixo. Apesar de parte da população separar o seu lixo para o descarte adequado nos aterros sanitários, há uma parcela que é mais expressiva como é o caso de habitantes de pequenas cidades em que os locais para se depositar esses restos são os lixões. Nesses espaços é possível encontrar plásticos, vidro, papeis, resíduos químicos entre outros, que ao se decomporem produzem o chorume (líquido fétido que contamina o solo e o lençol freático) contribuindo com o impacto ambiental.          No que diz respeito ao desafio da relação entre o homem e o meio ambiente, medidas que tornem esse convívio harmônico devem ser tomadas. Portanto, o Governo e o Ministério de Meio Ambiente deveria de forma mais rigorosa avaliar as condições a que as pessoas são expostas em lixões, como também flexibilizar a implantação dos aterros sanitários em cidades de menor contingente populacional para que se reduza o impacto ambiental.  Ademais, também deveriam fiscalizar de forma mais concisa as empresas que extraem matéria natural do ambiente, limitando a quantidade e vetando certos recursos para que assim, haja um equilíbrio e seja possível o progresso da sociedade e a sobrevivência da natureza para as gerações futuras.