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Enviada em: 01/11/2017

Com a ascensão da Revolução Industrial - ocorrida na Inglaterra e responsável pela alteração dos modelos de produção e em consequência, do meio em que se vivia -, cria-se um hábito de retirar, construir, consumir e descartar objetos materiais advindos de diversos elementos ambientais. Assim sendo, é notório as dificuldades em se respeitar limites na conexão homem-natureza sem que haja relações desarmônicas.   Conforme um estudo da Universidade de Stanford, as espécies estão morrendo cem vezes mais rápido que a média, devido a extinção de seus habitats, a caça e impactos antrópicos negativos, como a exemplo, a tragédia de Mariana - Minas Gerais em que a ruptura da Barragem de Fundão levou a morte de diversas linhagens, do Rio Doce e de distintos cidadãos residentes.   Inclusive, um relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS), aponta a degradação de recursos naturais prejudiciais não só a segurança e bem estar da população, mas também com a saúde, como é estimado que por ano mais de 12 milhões de pessoas são mortas diante a radiação solar, ao contato com produtos químicos e a poluição presente na água e na atmosfera.  Ademais, o anseio pelo crescimento urbano e econômico vem transformando o cenário ambiental em um contexto de disputas, deixando de se investir em impactos positivos como a recuperação de matas ciliares, para desempenhar pontos antagônicos como o desmatamento. Para mais, há um comodismo com tal situação: só há uma mudança de costumes quando o cidadão é afetado diretamente e de forma grave, como por meio da seca.   Destarte, é sábio que para o desenvolvimento regional e brasileiro terá de haver encontros com a natureza, mas é necessário fazer deste choque uma relação harmônica em que ambos saiam beneficiados. A ciência e tecnologia juntamente com o Ministério de Planejamento, deverá se aliar ao conceito de pegada ecológica na elaboração de metas e planos de crescimento sustentáveis. Além disso, deve-se investir na limpeza de rios e lagos, na criação de espaços verdes nas cidades e na efetivação das leis de proteção ambiental. E por fim, contar com o apoio de instituições de ensino sensibilizando os alunos desde cedo a valorizar o meio ambiente e suas espécies como essenciais à vida, e através da mídia deixar claro e incentivar a colocação prática do conceito de desenvolvimento sustentável: suprir as necessidades da geração atual, sem compromoter as futuras gerações.