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Enviada em: 31/10/2017

A relação entre homem e a natureza vem se tornando discrepante há algum tempo, causando problemas ambientais dos mais diversos tipos. A busca incessante pelo lucro, aliado à percepção de que o ser humano é o grande centro da natureza agravam isso cada vez mais. É mister que esse cenário seja revertido, entendendo a importância da preservação do meio ambiente e as consequências que essa exploração pode ocasionar.       Após a revolução industrial, inúmeros países adquiriram uma lógica capitalista que impulsionou a exploração de muitos recursos naturais, desencadeando desequilíbrio ecológico e prejudicando muitos ecossistemas. Isso denota o quanto a ação humana pode moldar o meio em sua volta de forma negativa, quando é criado uma interação de parasitismo, a qual só a espécie ''dominante'' se favorece.      O filósofo Albert Schweitzer afirmou que o homem domina a natureza antes mesmo de ter dominado a si mesmo, expressando a imprudência de muitas ações tomadas por nós, modificando drasticamente a sutileza natural do ambiente em que vivemos. Um exemplo disso é a irresponsável emissão de gases poluentes na atmosfera. Segundo uma pesquisa realizada pelo Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getulio Vargas, apenas no Brasil, 71 milhões de toneladas de gás carbônico foram emitidos em 2012, representando um quadro preocupante.        Vale ressaltar, no entanto, que nos últimos anos a preocupação com a natureza vem aumentando gradativamente. No século XX, com o surgimento do termo ''desenvolvimento sustentável'', na conferência de Estolcomo, líderes de várias partes do mundo discutiram e estabeleceram regras para intermediar as relações humano-naturais, assim sendo um dos marcos pioneiros na preocupação com uma progressão que respeitasse os limites impostos pela ambiência.       Portanto, apesar de que já há um caminho tracejado para melhorias, ainda existe muito o que se fazer. O programa ''O Brasil natural'' irá alicerçar as transformações que irão ser adotadas, sendo o principal enfoque do governo, o qual garantirá que a forma com que o Brasil progride irá aliar-se ao desenvolvimento ecológico. Ambientalistas irão ser distribuídos em todo o território nacional, criando programas e fazendo convênios com empresas e com a sociedade civil, para que haja reflorestamento, preservação da fauna e flora e diminuição nas emissões de gases (com a adoção de novas fontes de energia, de forma paulatina). Além disso, o sistema jurídico deverá se empenhar para punir de forma ampla os crimes ambientais, salientando a conversação dos recursos nativos do nosso país.