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Enviada em: 31/10/2017
No filme Wall-e, dirigido por Andrew Stanton, a população mundial vive fora do planeta Terra devido a grande quantidade de lixo acumulada e ao consumismo. Fora do âmbito da ficção, há grande preocupação não só com a destinação do lixo, mas com toda a relação entre o homem e a natureza. Esse problema necessita de maior destaque, pois traz prejuízos para o meio ambiente e para a sociedade. Segundo Paul Atson, fundador do grupo Greenpeace, a inteligência é a habilidade que as espécies têm de viver em harmonia com o meio ambiente. No entanto, após a Revolução Industrial, a exploração dos recursos naturais aumentou e com isso, houve maior emissão de gases poluentes, extinção de espécies, poluição dos recursos hídricos, além de problemas que afetam a saúde da população. Com isso, é necessário que o desenvolvimento seja feito de forma inteligente e sustentável, garantindo que o ambiente não seja destruído. Vale ressaltar que a lógica consumista propagada pela mídia em decorrência do capitalismo, reforça para a população que a natureza deve ficar em segundo plano. Contudo, é importante estar consciente do papel que cada um exerce na sociedade e como isso pode afetar o local em que vivemos. Por isso, a existência de acordos como o Protocolo de Kyoto, que visa reduzir a emissão de gases contribuintes para o aquecimento global, e de eventos como Rio Mais 20, sobre consumir de forma responsável, podem refletir como a sociedade vai ser em algumas décadas. Cabe, portanto, aos países unir-se e, através de acordos internacionais interferir e influenciar o modo em que as empresas e a população pensam e tratam o meio ambiente. Por meio de incentivos fiscais que reduzam a emissão de gases e a poluição em geral e também, por campanhas informativas nas mídias sociais e ações educativas nas instituições de ensino. Desta forma, é possível ter mudanças que afetam qualidade de vida das pessoas e também uma nova perspectiva de futuro: em que o homem e a natureza possam se relacionar de forma harmônica.