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Enviada em: 01/11/2017

No Relatório de Brundland, dos anos 80, foi criado o conceito de desenvolvimento sustentável, que busca aliar o progresso econômico a preservação da natureza para as gerações futuras. No entanto, a relação do homem com o meio ambiente tem sido problemática. Dessa forma, cabe analisar como o consumo e a busca excessiva por lucro influenciam nessa mazela, a fim de solucioná- la.   Em primeiro plano, percebe-se que a aquisição de produtos é um empecilho na relação dos indivíduos com meio ambiente. Tal fato ocorre uma vez que há um consumo superior as necessidades da população, contrariando o filósofo Epicuro, defensor da busca pelo prazer na justa medida. Nessa conjuntura, a aquisição supérflua de objetos aumenta a produção de lixo, que muitas vezes tem o descarte inadequado, acarretando a contaminação do solo e do lençol freático.      Por outro lado, a intensa demanda por lucro, também, tem se mostrado um dilema no convívio do ser humano com o ecossistema. Quando o sociólogo Zygmunt Bauman, afirma que na Modernidade Líquida as relações são fluidas e instáveis, corrobora a ideia de que muitos não se importam com os biomas, já que só entendem sua importância econômica. Nesse sentido, a mentalidade capitalista, de sempre buscar retorno financeiro, motiva os indivíduos a prejudicarem a natureza, prova disso é o avanço da fronteira agropecuária para a Amazônia. Assim, ações como o desmatamento, geram a perda da biodiversidade e aquecimento global.       É imprescindível, portanto, o contato entre os humanos e o ecossistema não seja mais um dilema. Para isso, é fundamental que o Ministério do Meio Ambiente invista na fiscalização dos biomas, por meio da implementação de um sistema de monitoramento com uso de satélites, a fim de impedir o desmatamento. Além disso, as instituições de ensino devem realizar campanhas de conscientização sobre a necessidade de reduzir o consumo e preservar as matas nativas, recorrendo a eventos, palestras e peças, com o intuito de diminuir a produção de resíduos.