A cultura do lixo Desde a chegada oficial dos colonos portugueses ao Brasil no século XVII, acreditava-se que os recursos naturais encontrados nas terras então colonizadas sejam infinitos. Desse modo, percebe-se que os desafios da relação entre o homem e o meio ambiente está longe de ter um fim. Nesse contexto, há dois fatores que não podem ser negligenciados, como o aumento do lixo eletrônico e a educação ambiental da população brasileira. Em primeira análise, cabe pontuar que, é comum a troca de aparelhos eletrônicos como celulares ou televisores por outros mais novos, descartando o que poderia ser facilmente consertado e reutilizado. Todavia, a própria indústria de reparos tornam a manutenção inviável para os consumidores. Comprova-se isso por meio de diversas reclamações na Secretaria de Proteção e Ouvidoria ao Consumidor (PROCON), dessa forma incentivando o acúmulo de resíduos eletrônicos em lixões e aterros. Ademais, convém frisar que, o próprio aspecto cultural é uma das principais problemáticas nos dias hodiernos. O grandioso líder Gandhi, afirmava que a maior arma que podemos utilizar para o mundo é a educação. Portanto, o investimento educacional é a base para uma sociedade desenvolvida em plena harmonia com a natureza. A China é um excelente exemplo para corroborar com essa ideologia, por meio de uma recente política de preservação, várias províncias locais apresentaram elevada melhoria na composição do ar, assim como no clima da região. Destarte, medidas são necessárias para atenuar a problemática então estabelecida. Logo, o Ministério do Meio Ambiente deve atuar, juntamente com a Vigilância Sanitária, na correta destinação do lixo no meio urbano e rural, afim de evitar contaminação dos lençóis freáticos ou proliferação de doenças. Outrossim, o Ministério da Educação deve promover palestras, seminários e jogos interativos em escolas, objetivando a conscientização de jovens e adolescentes desde a tenra idade, visto que estes são o futuro da nossa nação.