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Enviada em: 02/11/2017

A relação homem x natureza como é conhecida, remonta o dogma criacionista segundo o qual Deus teria "presenteado" a criação humana com o planeta Terra. Desse modo, a postura do indivíduo contemporâneo frente ao meio ambiente ainda é de exploração e de dissociação da sua responsabilidade com tal.       No decorrer da história, houveram abordagens diversas sobre a inter-relação do homem com o seu meio. Exemplo disso, os filósofos pré-socráticos tratavam a natureza como a grande gestora dos elementos que teriam originado a vida no planeta. Contudo, a ação desenfreada de exploração de recursos e a difusão da cultura do consumo fizeram com que a reflexão acerca dos problemas fosse dificultada e adiada para um contexto próximo ao caos.       Torna-se relevante destacar, que a centralização dos interesses socioeconômicos a a lógica sistêmica de acumulação financeira, tensionou a níveis alarmantes a condição do planeta. Porém, são observados avanços pontuais na diminuição dos impactos ambientais, como é o caso de políticas públicas de incentivo ao consumo de automóveis elétricos, adotada inclusive no Brasil em 2013, pela então presidenta Dilma Rousseff.       Evidencia-se diante disso, que a problemática da superioridade humana justificada por preceitos teológicos, apresenta um enraizamento complexo que exige resoluções imediatas por vias educacionais. Nesse sentido, uma ferramenta importante deve iniciar nas universidades públicas, onde os gestores governamentais, estudantes e professores apresentem uma nova matriz, que vise retirar dos grandes centros urbanos seus centros de convivência e estudos. Ademais, outro ponto importante seria a implantação da residência, financiada por empresas privadas que utilizem, de alguma forma, os recursos naturais de pequenas regiões para sua atividade lucrativa, algo que estaria na gestão de prefeitos e reitores, favorecendo a atuação cada vez mais próxima também com as garantias de sobrevivência e com um contato periódico com crianças do ensino básico.