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Enviada em: 03/11/2017

A preocupação com a proteção e conservação de recursos naturais, necessários para a sobrevivência humana, tem sido tema de debate na sociedade contemporânea, visto que o aquecimento global vem se agravando e tende a piorar com o passar dos anos se nada for feito.  O advento do capitalismo a partir da Primeira Revolução Industrial, principal responsável pelo aumento de emissão de gases do efeito estufa devido ao desenvolvimento de máquinas a vapor, trouxe consigo o consumismo, mal do século XXI, que se resume no consumo ilimitado de artigos supérfluos e que consequentemente aumenta a produção de determinados produtos, aumentando também a extração de recursos naturais, de lixo acumulado e de poluição, tanto das águas quanto do ar.  Segundo Thomas Hobbes, a autopreservação é a primeira lei natural do homem, porém, o homem atual parece contradizer Hobbes ao destruir biomas e contribuir para a extinção de inúmeras espécies. O que o homem contemporâneo parece se esquecer é que ao destruir partes da natureza, ele destrói parte de cadeias alimentares, contribuindo para o desequilíbrio ambiental e para a queda da biodiversidade. Medidas como a saída dos EUA, um dos maiores países emissores de dióxido de carbono do mundo, do Acordo de Paris, que previa a redução da emissão de gases de efeito estufa, mostra o descaso ecológico de parte da população e o enorme retrocesso que tem-se agora.  Sendo assim, medidas são necessárias para a conservação dos recursos naturais para que o bem-estar da próxima geração seja garantido, como a maior aplicabilidade de multas para quem jogar lixo nas ruas, além de aumentar a taxa de reciclagem nas cidades brasileiras através de políticas de melhor aproveitamento do lixo, complementadas pela compostagem e processamento do restante do lixo. Em adição, uma lei que limita a emissão de gases poluentes por indústrias auxiliaria o país a cumprir a meta estabelecida de redução de gases poluentes no Acordo de Paris e garantiria maior qualidade de vida para a população.