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Enviada em: 06/11/2017

Impactos não naturais     A criação do conceito de sustentabilidade, na Conferência ambiental de Estocolmo, em 1972, demonstra, de certa forma, a necessidade de se criar um mecanismo que pudesse equilibrar o avanço predatório do homem sobre a natureza. Assim,aliando desenvolvimento social e econômico com a exploração não violenta do meio ambiente, tal feito visa prevenir toda uma biosfera de danos causados pela relação humana e o espaço em que vive, muitas vezes,irreversíveis.                                         Por certo, a I Revolução Industrial modificou substancialmente as sociedades e os ,meios de produção que delas fazia parte. Desse modo, as indústrias cresceram e o capitalismo ganhou força. No entanto, para que esse desenvolvimento fosse possível e exercesse grande influência até os dias atuais, a retirada de matérias primas da natureza para abastecer tais setores,continua sendo fundamental. Logo, a medida que grandes fábricas foram surgindo, a necessidade de obtenção de produtos primários aumentou e os impactos gerados por essa exploração desenfreada, também. Exemplo dessa situação, são os altos índices de dióxido de carbono, óxido de nitrogênio e enxofre, liberados na atmosfera, que podem causar o aquecimento global, chuvas ácidas e a eutrofização das águas.             Ademais, de acordo com Zygmunt Bauman, a sociedade tem se tornado líquida, e seus valores, superficiais e voláteis. Dessa maneira, observa-se uma tendência, de muitos indivíduos em consumir produtos demasiadamente , sem refletir acerca das consequências desse ato.Entretanto , apesar de importante em pequena escala,ao assumir a postura de consumidor compulsivo, o sujeito se retira da condição de parte constituinte da natureza ,para passar a agir como seu proprietário, submetendo-a as seus interesses, fazendo com que sua preservação fique em segundo plano.     Destarte, na tentativa de buscar medidas que reduzam os impactos negativos do homem sobre a natureza, faz-se necessário que o Ministério do Meio Ambiente, em conjunto com os Governos Estaduais, criem metas, para serem cumpridas por estes últimos sobre o caráter emergencial das mudanças que minimizem as consequências maléficas do desenvolvimento,através da disponibilização de projetos sustentáveis que viabilizem tal ação. Outrossim, a mídia, por meio de campanhas publicitárias nos meios de comunicação, deve incentivar o consumo equilibrado pelas pessoas, a fim de esclarecê-las acerca do pertencimento que possuem no meio em que vivem. Afinal, ao realizar tais caminhos, será possível assegurar um ambiente saudável para as atuais e futuras gerações.