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Enviada em: 03/11/2017

Os recursos ambientais são elementos indispensáveis para a sobrevivência e conforto da sociedade. A Revolução Industrial, ocorrida em meados do século XVIII, trouxe a necessidade de um mercado consumidor cada vez mais elevado em função do aumento da produção. Condizente a isto, o ser humano obteve a noção equivocada de que pode controlar o meio ambiente, impulsionando de maneira desenfreada a utilização dos seus recursos para os mais variados fins.        É indubitável que, com o desenvolvimento humano, os bens naturais tornaram-se sinônimo de avanço socioeconômico, sendo explorados para o sustento dos indivíduos. Fatores como qualidade e quantidade, por sua vez, são notórios para o aprimoramento industrial e para avanços técnicos na agricultura. Entretanto, a ausência de entendimento sobre impactos causados por esta evolução provoca impasses na esfera atual.        De acordo com o líder indiano Mahatma Gandhi, a natureza é capaz de suprir as necessidades do homem, mas não a sua ganância. Dessa forma, transformações exacerbadas no ambiente, aliadas a ausência de planejamento sobre impactos causados por novas indústrias, provocam desperdício e contaminação, limitando a capacidade de sobrevivência das mais diversas espécies.        Entende-se, portanto, que a preservação do ambiente é a melhor forma para garantir sua continuidade. Assim, cabe ao Poder Legislativo a implantação de leis que visem a proibição do uso excessivo dos bens naturais, bem como o impedimento de ações residenciais e industriais que incitem a poluição ambiental. É imprescindível, também, que a Receita Federal invista uma maior parcela dos impostos arrecadados na fundação de projetos de coleta seletiva do lixo e reciclagem específicos em todos os municípios, garantindo o entendimento humano sobre as consequências de suas ações e contribuindo para a conservação do patrimônio natural. Afinal, como afirma o escritor Giuseppe Benaglio, tempos melhores devem ser preparados e não apenas esperados.