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Enviada em: 03/11/2017

Durante a época do Egito antigo, a população egípcia acreditava que a natureza era composta por deuses, como o deus da água, do ar, da colheita, e, com isso, admitia não estar acima da natureza, mas que fazia parte de um ciclo. Dessa forma, caraterizava-se pela conservação e endeusamento do meio ambiente. Atualmente, esta conservação têm sido prejudicada pelo o avanço do agronegócipro, devido aos problemas ambientais que este traz consigo, como o desmatamento e até mesmo crises hídrica..   Na realidade capitalista em que vivemos algumas empresas, do ramo agrário e pecuário, para a maximização dos lucros acabam desmatanto áreas de proteção ambiental para aumentar o espaço de produção, culminando na degradação do ecossistema, como a diminuição da fauna e da flora. Além disso, de acordo com dados da Organização das Nações Unidas, mais de três quintos da água potável do planeta é destinada para a irrigação agrícola, sendo essa dependência, segundo o Instituto Nacional do Meio Ambiente, pode contribuir para possíveis crises hídricas. Ademais, esses fatos atuam em fluxo contínuo e favorecem a formação de um problema social com dimensões cada vez maiores.    Contudo, caminhamos lentamente em direçãoa uma possível solução para o problema. Há de se falar da falta funcionários e material para fiscalizar as áreas de proteção ambiental, conforme dados do IBAMA, e como efeito negativo dessa problemática está o desmatamento dessas regiões pelo produtor do agronegócio. Por fim, outro ponto que merece atenção está relacionado na falta de incentivo fiscal para medidas sustentáveis, menos agressivas ao meio ambiente, conforme estudo feito pela Organização das Nações Unidas.  Portanto, medidas são necessárias para resolver a questão. Uma solução seria aumentar o monitoramento de áreas que possam ser desmatas pelo agronegócio. Isso poderia ser feito pelo Ministério do Meio Ambiente, que aumentaria o efetivo de funcionários do IBAMA e , bem como, aparelharia melhor a instituição mediante verba da União Federa. Esse recurso financeiro seria entregue para o citado Ministério após o congresso aprovar, por intermédio de uma Proposta de Emenda Constitucional, o repasse de uma parcela dos impostos arrecadados para tal finalidade. Logo, aumentaria a fiscalização e proteção das áreas em questão. Outra medida seria o Poder Legislativo criar uma lei que autorize reduzir os impostos dos produtores que optarem pelo sistema de Plantio Direto, que aumenta a infiltração de água no solo e reabastece os lençóis freáticos, evitando crises hídricas. Assim, o produtor não estaria acima da natureza, mas que faria parte de um ciclo, pois, como discurso do Greenpeace, "A interação com o meio ambiente é fundamental para o processo da sociedade ".