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Enviada em: 04/11/2017

Equilíbrio sustentável               Comensalismo é um termo biólogo que estabelece o vinculo entre dois seres vivos distintos para a preservação de um, sem prejuízos ao outro. No entanto, o ser humano não respeita a natureza e a preda por ganância. Assim, os desafios da relação entre o homem e o meio ambiente estão calcados em um desequilíbrio das ações humanas no ecossistema. Diante disso, o Estado tenta proteger a fauna e flora com leis ambientais rígidas, enquanto parte da sociedade se abstém do problema.             A priori, o predatismo é uma função comum e essencial ao meio ambiente, em razão do equilíbrio populacional dos produtores, dos herbívoros e dos carnívoros. Entretanto, o ser humano, movido pelo capital na busca de recursos, modifica o espaço natural em nome do agronegócio. Por conseguinte, a extinção de espécies, como a ararinha azul, acompanham as chamadas fronteiras agrícolas em decorrência das atitudes humanas de predação do ambiente.                  Nesse mesmo viés, as ações estatais na preservação da natureza são ineficazes. Apesar de o Brasil ter sediado a Eco 92 e Rio +20, os investimentos nos cuidados com a fauna são aquém do necessário. Não obstante, as ações como as dos garimpeiros que destruíram a sede do IBAMA em Humaitá-AM são corriqueiras e o Estado demonstra a inaptidão punitiva. Outrossim, são os estamentos sociais que não atuam na proteção ambiental, mas sim para a destruição desta em virtude da poluição e do consumismo.                   Desse modo, o ser humano precisa entender que vive em comensalismo, ele é o dependente da natureza e não o contrário. Por isso, as mídias televisivas podem, com o aporte do erário, por meio de documentários para elucidar a população quanto à importância do meio ambiente ao bem estar do homem e do planeta. Dessa forma, o Estado deve realizar maiores investimentos na proteção ambiental, com um melhor aparato tecnológico e investigativo para coibir a extração ilegal de madeira, a extinção de espécies e a biopirataria. Ademais, a sociedade precisa entender que ela é parte ativa no processo de proteção ambiental e que a partir dela também deve vir à resolução dos desafios. Por fim, o filósofo Aristóteles diz que a virtude é o ápice entre dois excessos, assim, cabe ao homem compreender os desafios ambientais e se inserir de vez em um equilíbrio sustentável com o meio ambiente.