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Enviada em: 04/11/2017

Desde a Revolução Industrial, considerada o propulsor da agressão ao meio ambiente, a civilização vê os recursos naturais como nada além de potencial energético. Assim, a humanidade desmata, consome e polui, tudo em prol do avanço técnico, industrial e econômico. Tais atitudes apenas demonstram a ingenuidade e estupidez humana, que persiste na união de esforços para corromper os recursos oriundos do meio natural.     Setores das indústrias alimentícia, nuclear e têxtil são alguns dos responsáveis pela má utilização dos recursos naturais e descarte inapropriado de resíduos no meio ambiente. Estatísticas indicam um aumento alarmante de 52% no lixo nuclear eliminado sobre a superfície terrestre. Além do comércio, a gestão brasileira parece não se importar com essa problemática, incentivos ambientais são deixados de lado, como o uso de produtos biodegradáveis e políticas de cosumo consciente. O comprometimento de rios e lagos, o lixo em excesso na crosta terrestre e diminuição da vida animal são exemplos do descaso da gestão brasileira.         Todavia, as esferas, apesar de sua parcela de culpa, não são as únicas responsáveis. Os cidadãos falham em organizar-se para uma vida sustentável, o consumismo toma conta do cotidiano de todos e tornou-se um entrave impedindo soluções para o desgaste do meio ambiente. Ainda, as instituições de ensino se omitem, resultando em uma moralidade deturpada de uma nação incapaz de perceber os deslizes cometidos. Dessa forma, os esforços, já precários das diretrizes de governo, não trazem resultados.        Em síntese, problemas comerciais, governamentais e morais revelam-se como entraves para uma correta gestão do meio ambiente. Como soluções, leis que garantam a preservação e adequado manuseio dos recursos, implementadas pela União ao lado do Ministério do Meio Ambiente podem minizar os danos. Reformas curriculares realizadas pelo Ministério da Educação e veiculadas na mídia através de informativos em jornais e na tv, atuam diretamente na raíz do problema. Tais caminhos confuguram-se, portanto, como meios de mudar o palco decadente do país.