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Enviada em: 07/11/2017

Sociedade de risco e mercantilismo: Preocupação do mundo globalizado            De um lado, as grandes empresas enfocadas na produção em massa. De outro, a preocupação ascendente por parte da sociedade, principalmente ambientalistas, com o extrativismo mineral e impacto ao meio ambiente. Nesse sentido, faz-se fundamental a análise através da óptica econômica e sócio-ambiental.     Quanto ao sistema capitalista, vê-se o emanar de pensamentos mercantilistas cada vez mais fortes. Isso ocorre devido à preocupação de obter lucros a qualquer custo e minimizar ao máximo o gasto na produção, sem gerar estoque. Uma fábrica multinacional, por exemplo, visa à produção tradicional, com fontes de energias não renováveis, na qual é mais barato que a ecológica que usa matrizes limpas. Por conseguinte, nota-se a inaptidão de tais segmentos à adaptação a um processo de confecção sustentável já que menosprezam as conturbações ambientais.           Somado a isso, tange-se a problemática global referente à obtenção de minérios. Isso pode ser explicado segundo Ulrich Beck, através da “sociedade de risco” onde os problemas são ubíquos. Uma vez que todas as esferas sociais serão prejudicadas caso haja conseqüências negativas em detrimento de uma só atitude. Como exemplo, o desmatamento da Amazônia seria uma catástrofe mundial devido o grande potencial de fotossíntese dessa região. Visto isso, torna-se imprescindível a dinâmica de racionalidade na obtenção de materiais primários para fabricação.           Em síntese, a desarmonia entre sustentabilidade e desenvolvimento é o maior obstáculo do momento atual. Cabe ao Estado, portanto, criar políticas de subsídios para ajudar com os custos de produção ecológicos da sociedade civil e também programar fiscalização mais severa quanto aos processos de adquirir-se matéria primordial. Somente assim, poder-se-ia haver concubinato entre ambição capitalista e o meio ambiente.