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Enviada em: 19/03/2018

Desde a segunda metade do século XVII, o meio ambiente sente o impacto do novo modelo de produção. No Brasil, o rio Tietê em São Paulo, hoje conta com 137 quilômetros considerados" mortos" pela Fundação SOS Mata Atlântica em 2016. Desse modo, a avidez por grande poder econômico, ultrapassa os cuidados que são devidos ao meio ambiente. Neste contexto há dois fatores que não podem ser negligenciados: os danos que a poluição causa ao homem e a necessidade de estratégias de desenvolvimento sustentável.       Em primeira análise, cabe pontuar que a saúde da população fica comprometida ocorrendo casos de desnutrição, doenças cardiorrespiratórias, diarreia e até em alguns casos a morte. Comprova-se isso por meio de um estudo do Laboratório de Poluição Atmosférica da Faculdade de medicina da USP, que demonstrou o dobro de mortes provocadas pela poluição em 2009 comparado à 2004.Dessa forma vê-se que seria mais vantajoso para os cofres públicos prevenir essas doenças.       Ademais, convém frisar que é possível promover o crescimento econômico e ao mesmo tempo preservar a natureza através da sustentabilidade. Uma prova disso está na existência de recursos não-renováveis, tais como petróleo e os minérios, cujo o uso indevido poderá extinguir a sua disponibilidade. Diante disso, percebe-se que devemos usar os recursos de modo a resolver as necessidade, mas sem comprometer as gerações futuras.       Portanto, os orçamentos estatais direcionados para a área ambiental deveriam ser dilatados. É imprescindível que o governo se empenhe na manutenção de política públicas de limpezas de cidades, monitoramento do descarte de resíduos, reciclagem. Além disso, é essencial que os gestores  criem uma cooperativa pública em cada municipio, que empregue pessoas carentes e ofereça descontos nos impostos em troca do lixo captado. Logo, como Gadhi, ativista indiano, afirmava: " Há o suficiente no mundo para todos as necessidades humanas, não o suficiente para a cobiça."