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Enviada em: 29/03/2018

A adoração à natureza era uma das principais características da antiga civilização egípcia, visto que sua religião baseava-se na harmonia entre o homem e a natura, tendo como deuses representantações de astros e figuras animalescas, como o deus do Sol, Rá. Fora do Egito Antigo, atualmente, tal adoração é praticamente inexistente na sociedade. Sendo, então, substituida pela indiferença provocada por interesses econômicos. Resultado disso é, segundo relatório da Greenpeace, o consumo de 50% a mais dos recursos que a Terra pode oferecer pela humanidade. Deixando, assim, evidente a necessidade de debate e ações efetivas para resolver tal problemática.      Um exemplo dessa crítica situação vê-se no Brasil, o país conhecido por suas florestas e diversidade de espécies, que, infelizmente, está devastando cada vez mais a sua riqueza natural. Ocasionando, por conseguinte, além da descontrolada perda de áreas verdes, vários desastres ecológicos que prejudicam a própria sobrevivência humana. Isso comprova-se em uma pesquisa do IBGE, a qual afirma que 90% dos municipios brasileiros sofrem com fortes impactos ambientais como secas, enchentes, poluição e alta mortalidade de animais, sobretudo no ambiente aquático.       Ademais, caminhamos lentamente para a solução da questão. Apesar de já terem sido criadas várias tecnologias para uma vida sustentável ou existirem diversas cidades exemplos de sucesso em políticas sustentáveis, como Curitiba no Paraná, ainda é pequeno o número de indivíduos que agem para a proteção do planeta. Nota-se, que isso é fruto, principalmente, da desinformação atrelada a tendências capitalistas e consumistas, uma vez que, de acordo com o pensameno marxiano, a economia é a base da sociedade. Assim sendo, fica claro a importância de promover a partipação popular na sustentabilidade.        Em sintese, como disse Augusto Comte, " é preciso ver para prever e prever para prover", após envidenciar a verocidade da ação do homem no meio ambiente e suas consequências, é imperioso a tomada de providências. Primeiramente, é necessário que o Ministério do Meio Ambiente(MMA) seja mais ativo, tornando as políticas ambientais, como de descarte do lixo e exploração de áreas florestais, mais eficientes, para que diminua-se os impactos já feitos e previna-se novos. Outrossim, é de extrema importância a parceria do MMA com o Ministério Público e a Policia Federal para a fiscalização e apuração de crimes ambientais. Além disso, o Estado deve criar políticas públicas que tornem o cidadão protagonista dessa mudança, como, por exemplo, a vinculação de campanhas publicitárias que informem a população sobre a crise ambiental e a promoção de práticas sustentáveis mediante descontos em impostos e o fornecimento de subsídios à empresas.