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Enviada em: 21/03/2017

Escravidão moderna       O trabalho é essencial para a construção da dignidade humana. A junção das atividades no qual cada indivíduo desempenha move e transforma a sociedade. Ao longo da história, nota-se o trabalho escravo como elemento sustentador de grandes civilizações, como grega e romana. Hodiernamente, essa prática fere os direitos humanos, pois expõe o trabalhador a torturas físicas e psicológicas, no qual ultrapassa os limites de humanidade.       Como consequência da crise econômica vivida pelo país, o desemprego presenciado por essas pessoas tem como solução qualquer proposta de emprego. Na grande parte das situações, são pessoas com pouca escolaridade e que precisam sustentar uma família. Com isso são levadas para executar qualquer forma de trabalho braçal, sem mínimas condições de segurança e que ultrapassa 12h de carga horária, além de ferir a liberdade dessas pessoas, tendo o indivíduo preso ao patrão por dívida, de modo a ser totalmente refém.     Além disso, diante da realidade degradante e sem segurança, empregados são mutilados em máquinas, são obrigados a enfrentar altas temperaturas em fornos para a obtenção de carvão, problemas psicológicos acarretado pela falta de mobilidade devido a exploração humana e trabalhista ilegal.         Sucintamente, o trabalho edifica uma sociedade, no entanto um ofício que condiza com os direitos de ir e vir. O lema "Liberté, Egalité e Fraternité" defendido pelos revolucionários franceses no século XVIII, deve continuar a valer. A liberdade ao trabalhador, a igualdade jurídica entre todos, e a fraternidade, como sentimento motivador, cabe aos governantes fiscalizar e adotar medidas para que os culpados sejam punidos e não voltem a repetir o crime, além do cumprimento das leis trabalhistas e programas oferecidos pelo governo federal como cursos técnicos para os trabalhadores resgatados de uma realidade cruel.