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Enviada em: 26/03/2017

Em 1888, princesa Isabel assinou a Lei Áurea que deu a liberdade e o direito de ir e vir à todos os escravos. Mesmo se passando mais de um século e em plenos dias atuais com o grande avanço tecnológico e a maior conscientização sobre os direitos trabalhistas, ainda se faz presente muitos casos de regimes escravatistas no Brasil e que devem ser fiscalizados para que este ato retrógrado seja extinto.   Alguns empregadores aproveitando-se da baixa escolaridade de seus empregados impõe-lhes um regime trabalhista com cargas horárias abusivas e condições adversas visando uma maior rentabilidade e consequentemente um maior lucro.   Em 2015 foram relatados pelo Ministério do Trabalho mais de mil casos de regime de escravidão no país, a grande maioria nas regiões sudeste e nordeste onde se encontra grandes atividades pecuaristas e de agricultura.   Muitos casos não se referem somente à adultos e brasileiros mas também de crianças e imigrantes de várias nacionalidades que tiveram o direito de locomoção restrito ferindo assim os direitos humanos e trabalhistas.   Como visto, ainda há muitos casos deste regime no Brasil afetando homens e mulheres de várias idades e etnias, uma maior fiscalização e uma campanha visando a denúncia de locais onde se pratica esse regime ajudaria a aumentar a eficácia do combate ao trabalho escravo nos dias atuais.