Materiais:
Enviada em: 26/03/2017

Com a Primeira Revolução Industrial e a ascenção do capitalismo, a  busca pelo lucro se intensificou continuamente. Com isso, surgiram ainda mais incentivos à adoção de mãe de obra escrava, problema este que persiste no século XXI.     Em 1888, foi promulgada a lei Áurea, que supostamente erradicaria a escravidão. Entretanto, buscando manter seus lucros, os detentores de escravos procuraram manter esta relação de trabalho, mudando para regiões mais pobres e isoladas, onde a população desconhecia seus direitos.     Esta realidade ainda pode ser observada no século XXI. Grande parte dos casos de exploração de mão de obra escrava são relatados em pequenas cidades do interior. Tal fato se deve a uma desigualdade financeira e informacional que impede o trabalhador de buscar melhores condições, criada pelo mesmo sistema que gera incentivos para a redução de lucros por meio de sua exploração.     Portanto, entende-se que para erradicar o escravagismo, não basta uma lei. É preciso proteger e informar o trabalhador de seus direitos. Tarefa que pode ser realizada por ONGs, por meio de visitas a regiões pobres e isoladas, propagando os direitos trabalhistas. Ademais, a Receita Federal por conceder isenções fiscais àquelas empresas que comprovarem respeitar os direitos do trabalhador, contrabalanceando os incentivos gerados pelo mercado e auxiliando na luta contra a escravidão.