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Enviada em: 27/03/2017

Uma das muitas heranças da antiguidade, a escravidão, se perpetua em na sociedade até hoje. No entanto, o que antes era permitido pela legislação, hoje, é expressamente proibido pela lei. No Brasil, o tema ainda é muito discutido, tendo-se em vista o passado escravocrata e sua perpetuação pela história tupiniquim.     Na música "Zumbi", Jorge Bem Jor fala sobre a exploração da mão de obra escrava negra no Brasil. A escravidão que se trata atualmente, entretanto, tem feição diversa, pois não se reduz a uma etnia somente, esta não tem cara única. A condição análoga é caracterizada por reduzir a pessoa a escravo, isto se dá, pelo cerceamento da liberdade e obrigação de cumprimento de trabalhos forçados. Portanto, a identificação e fiscalização deste tipo de exploração é mais trabalhosa, vez que, não há uma identidade predominante, assim como existia nos tempos da diáspora negra.     Além disto, outro problema enfrentado pela fiscalização, é a extensão territorial do país, sendo a prática do delito cometida em caráter diverso e não concentrada a uma unica região. Desta forma, precisa-se percorrer o território brasileiro a procura de possíveis focos exploratórios, assim como, o setor minerador em minas, que em 2015 concentrou mais de 30% dos casos, de acordo com o Ministério do Trabalho.     Por isto, tendo-se em vista a a busca desenfreada pelo lucro dos praticantes deste crime, o Ministério do Trabalho precisa aumentar seus fiscais fazendo novas contratações e criar frentes  de investigação traçando um perfil do trabalho escravo no Brasil, levando em conta os casos já descobertos, para assim aumentar a fiscalização nesses setores. Além disto, o Poder Legislativo por sua vez, precisa votar novas leis que tratem sobre o assunto aumentando o tempo de cumprimento de pena e o valor das indenizações pago às vitimas, pois por mais que leis não coíbam a prática de crimes, como falava Michael Focault, ao menos ressarcidas  devidamente estas pessoas devem ser.