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Enviada em: 29/03/2017

Quando falamos em trabalho escravo, logo nos remetemos aos séculos passados, porém esta situação de exploração do trabalhador não está longe da nossa realidade contemporânea. O trabalho escravo é um problema que ainda afeta nossa sociedade, com ênfase nas pessoas com baixas condições sociais, educacionais e financeiras. A vulnerabilidade socioeconômica ,cujas diversas pessoas se encontram, dão oportunidades para os “gatos” agirem. Os gatos são oportunistas responsáveis por aliciar trabalhadores com falsas propostas de emprego. Em geral, essas pessoas precisam tanto trabalhar que acabam acreditando nas propostas e aceitando o emprego oferecido. Chegando ao local de trabalho, a pessoa aliciada ver que as condições de trabalho são muito diferentes das oferecidas pelos aliciadores. Apensar de haver fiscalizações e a retirada de muitos trabalhadores das situações de exploração, a maioria deles, por uma serie de fatores, não tem acesso a qualificações profissionais e a oportunidades decentes de trabalho após a sua retirada daquele local. Com o tempo, os valores pecuniários recebidos pelo trabalhador, a titulo de indenização trabalhista, acabam, deixando-o assim vulnerável ao retorno àquela situação da qual foi retirado. Diante dos argumentos supracitados, é dever do Estado proteger o trabalhador contra situações de exploração, tanto física quanto mental, criando campanhas de combate à exploração trabalhista. Some-se a isso investimento em educação dos trabalhadores de baixa renda, visando qualifica-los com a finalidade de evitar a reincidência dos casos. Também, deve haver a criação de cotas de inserção no mercado de trabalhos para aqueles que receberam a qualificação, dando a eles oportunidades decentes de trabalho. ONGs, em parceira com os Sindicatos de Trabalhadores de cada localidade, devem realizar passeatas em locais públicos tendo como meta pressionar os poderes públicos a aprovar punições mais severas para aqueles que mantêm trabalhadores sobre regime de exploração, além de requerer o aumento dos serviços de assistência social para as pessoas com baixas qualidades sociais e financeiras, fazendo com que elas não precisem se submeter a trabalhos degradantes a dignidade humana.