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Enviada em: 31/03/2017

Em um âmbito histórico, é sabível que o trabalho escravo foi a base das dominações sociais provindas tanto das conquistas territoriais como por pagamentos de dívidas. Sendo assim, faz-se necessário combater essas opressões considerando as motivações por lucratividade e resquícios da tradição de uma sociedade opressora inerentes a mesma no decorrer dos anos.     Recentemente, completou-se 126 anos da Lei Áurea, apesar disso, em relação a mão de obra escrava, temos como impasse para o eficaz combate a problemática, os altos lucros que os setores criminosos obtém ao terem um aumento na produção aliado a privação de condições básicas de dignidade ao trabalhador, como é explícito nas recorrentes denúncias provindas dos meios de comunicação.    Soma-se ainda, as marcas históricas que continuam presentes na sociedade contemporânea. Em sua teoria de ação social, Marx Weber concluiu que: "Tradição é o ontem que nunca morre", isso se torna evidente ao analisarmos que oprimir indivíduos vulneráveis, é desde a colonização, uma tentativa de imposição do poder sob a força, que tem se perpetuado nas convicções de uma parcela não desprezível da sociedade durante gerações.      Conclui-se então, que no Brasil é necessário que o Governo Federal em conjuntura com o Ministério do Trabalho e Previdência reforcem as investigações e endureçam as punições aos que compactuam com esse esquema que fere o direito de cidadania previsto na Constituição. Outrora, Nelson Mandela expressou que: “A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo.", ou seja, ressalta-se a necessidade de discussão sobre o assunto nas escolas, educando os jovens para que em um meio técnico-científico-informacional em crescente desenvolvimento, também se aprimore a importância da valorização do outro.