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Enviada em: 13/04/2017

Amarras do colonialismo     Doze gerações separam o fim da escravidão e o início do trabalho no âmbito do capitalismo brasileiro. Mas, em contrapartida, o trabalho escravo ainda é um mal existente em pleno século XXI no país, advindo dos fatores socioeconômicos do contexto globalizante. Dessa maneira, a atividade exploratória é um fator preocupante para a sociedade brasileira que vem se formando na atualidade.      É importante pontuar, inicialmente, que a questão do trabalho escravo no Brasil vem atrelada com o cenário de desigualdade entre as classes sociais vigentes, pois a miséria e a falta de integração dos povos menos favorecidos os tornam limitados de escolha, tendo que percorrer o caminho da escravidão. Jornadas de trabalho exaustivas e falta de saneamento básico do ambiente, permite inferir que a questão histórica ainda é algo vigente e desafiadora para o contexto social e político.     É fundamental pontuar, ainda, que a Constituição Brasileira institui a liberdade de ir e vir de todos os cidadãos, entretanto, esse tema é contraditório no cenário dos escravizados em várias localidades brasileiras, por ter muitas vezes, barreiras como presença de seguranças armados com a função de fiscalizar os explorados. Logo, esse fato corrobora para o medo e a submissão perante o explorador, e dificulta a saída dos tais desse sistema alienante.    Diante dos fatos citados, é dever do Estado liberar recursos para a composição de uma força-tarefa que tenha como objetivo fiscalizar e exterminar a escravidão no Brasil, punir de forma exemplar aos que teimam em manter a prática do serviço exploratório, e também com os órgãos midiáticos, divulgar campanhas em televisões e rádios sobre o trabalho escravo e a proposição da denúncia com os passos adequados. Com essas medidas, o Brasil estará livre das amarras coloniais.