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Enviada em: 01/04/2017

Apesar de em 1888 ter sido abolida a escravatura no Brasil e de na década de 1930 terem surgido as primeiras leis trabalhistas, ainda existem condições análogas a escravidão no século XXI no país. Essa problemática é grave e deve ser ser combatida.    No ano de 2015, policiais libertaram peruanos de trabalho escravo numa confecção de roupas no estado de São Paulo, e os escravizados mantidos em cárceres privados, recebendo por uma jornada diária de dezesseis horas menos do que ganhariam em uma de oito, de acordo com a legislação brasileira, ainda achavam que o contratante estava os ajudando. Essa é a realidade de muitos imigrantes que vêm ao Brasil procurar emprego, em que por falta de conhecimento de seus direitos, são expostos à situações desumanas de trabalho, o que é bastante repudiável.    Outro aspecto, é a questão do tráficos de pessoas, em que ainda há a ideia de que o ser humano é uma espécie de objeto que tem dono e pode ser vendido, tal prática é comum no mundo todo. Na novela "Salve Jorge", mulheres brasileiras foram levadas à Turquia sob proposta de um emprego com bom salário e quando chegaram lá, foram jogadas em clubes de prostituição, tiveram seus documentos tomados e as famílias ameaçadas. Aqui eles sabem que estão sendo escravizados, mas estão sem meios de se libertar.    É indispensável, portanto, que medidas sejam tomadas para combater os desafios do trabalho escravo. A mídia pode agir fazendo campanhas sobre as características de tal abuso, como ser mantido em cárcere privado, documentos tomados, baixos ou nenhum salário e violência. Aliado a isso, a Polícia Federal deve investir em operações de infiltração em estabelecimentos, como clubes de prostituição, que geralmente adotam essas práticas desumanas. E por fim, o Estado deve fornecer condições básicas de vida, como moradia e alimentação, até que os escravizados consigam prover seu sustento. E assim, a problemática será sanada.