Enviada em: 04/04/2017

Com o desenvolvimento e organização político nas grandes civilizações antigas, deixou-se de lado o modo de produção asiático e adotou-se a produção escravista, que tinha como pilar a exploração degradante dos chamados inferiores e transgressores da ordem social. Essa realidade foi transportada para diversos períodos históricos, na qual, atualmente, ainda persiste alguns traços como empresários que colocam lucro e ganância acima da vida e saúde humana.     Segundo dados do governo federal, as maiores concentrações de vítimas do trabalho escravo estão localizadas nas áreas mineradoras, similar ao período colonial. Grande parte da dificuldade em combater essa problemática está pela sua íntima ligação com o período escravocrata, na qual viam no oprimido seu objeto de uso e desuso. Um dos motivos que leva a vítima a esse estado é pouca educação, seguida por uma péssima qualidade de vida no seu lugar de origem, sendo isso associado ao descuidado ao se deparar com falsas promessas do aliciador. Contudo, nem sempre isso ocorre com indivíduos pouco instruídos.    De acordo com Karl Marx, o trabalhador recebe somente uma parte do labor, denominado por ele de mais-valia, porém, ausência de fiscalização extingue até mesmo essa ideia básica. Em diversos regiões do globo, ocorre um tipo de exploração mais indireta, devido a salários miseráveis e ambientes insalubres de trabalho. Isso ocorre devido a precária segurança em áreas remotas ou periféricas. Mesmo quando há, o capitalista infrator usa seus recursos e influência para manipular o combate a esse crime.             Portanto, ainda que os meios e forma de trabalho variem desde a sedentarização humana, cabe combater atos que rompem com direitos e garantias individuais, sendo necessário superar o problema com ampliação do contingente fiscalizador, formar diversos departamentos policiais na luta contra opressões, sem esquecer da elaboração curricular infantil que aborde os cuidados e perigos exploratórios e realizar publicidade em rodovias, estimulando o combate e denúncia do trabalho análogo ao escravo.