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Enviada em: 05/04/2017

Desde o fim da escravidão no Brasil, já passaram mais de 120 anos. Entretanto, esse abominável fenômeno continuar a existir, agora de forma oculta, na chamada "escravidão moderna", onde milhares de pessoas pelo mundo são submetidas a trabalhos forçados, jornadas exaustivas e sem o mínimo de condições sanitárias necessárias para o exercício da profissão.   Segundo dados do Relatório Índice da Escravidão Global 2016, da Fundação Walk Free, cerca de 40 milhões de pessoas no mundo são submetidas a trabalhos degradantes. No Brasil esse fato é recorrente em fazendas, cortes de cana e em minérios, onde os chamados "boias frias" são submetidos à trabalhos análogos ao escravo, com jornadas que ultrapassam 10 horas diárias e sem condições sanitárias, sujeitando-se a contrair várias enfermidades.   Ademais, de acordo com dados do Ministério do Trabalho e Previdência Social (MTPS), em 2016 foram resgatados mais de mil Brasileiros em situações análogas ao trabalho escravo . Ainda de acordo com as vítimas, as mesma sujeitam-se a esta condição por contraírem dívidas com o empregador, por terem documentos apreendidos e por serem privados de liberdade. Todavia, vale ressaltar que existe legislações em vigor no País que reprime práticas desta natureza.   Assim sendo, para sanar esse problema social é preciso uma ação conjunta do Ministério do Trabalho, do poder Judiciário e dos representantes dos Direitos Humanos, fiscalizando e aplicando punição aos infratores. Como também faz-se necessário o Ministério do Trabalho indenizar as vítimas e dar-lhes condições para aquisição do seguro desemprego. Além disso é essencial a mídia via rádio e TV  em parceria com ONGs desenvolverem e reproduzirem campanhas de conscientização mostrando os direitos trabalhistas do cidadão e incentivando-os a procurar os órgãos competentes para denunciar eventuais desrespeitos.