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Enviada em: 08/04/2017

Tchau Cabresto No século XXI é difícil realizar a ideia de que muitas pessoas da nação brasileira ainda vivam em situações como as retratadas em obras brasileiras, que relatam problemas que deveriam ter ficado nos tempos do país colônia.Infelizmente, ainda existe no Estado trabalho escravo, sendo essa uma questão não só social mas também histórica,que tende a passar despercebida. Dados do ministério do trabalho indicam que foram resgatados centenas de pessoas de situação análoga ao trabalho escravo. Dentre essas, 47% apenas no estado de Minas Gerais remontando o tempo do ciclo do ouro, já que 31% dos resgatados exerciam atividades em minério, assim como nos tempos áureos de Ouro Preto, onde os escravos eram a mão de obra atuante nas minas.  Ainda é necessário salientar que a grande maioria dos que foram tirados dessa situação eram oriundos de área rural, cerca  de 4% dos cidadãos resgatados eram crianças e adolescentes. Somando os fatos tem-se que o acesso a educação em áreas rurais nem sempre é real e que a falta de conhecimento contribui fortemente para a manutenção desse sistema, haja vista que cidadãos sem estudo não tem conhecimento de direitos civis sobrando apenas o medo, como na época dos grandes coronéis e do voto de cabresto.  Para que ocorra a libertação do cabresto é necessários que as punições sejam mais severas aos que praticam esses danos aos trabalhadores, por meio não apenas de multas mas por meio de fechamento de empresas e confisco de bens e terras. Além disso, é de máxima importância que ministérios da educação e trabalho exerçam atividades em conjunto implantando e mantendo escolas em áreas que apresentem trabalhadores relacionados ao trabalho análogo ao do escravidão superior a 1%.