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Enviada em: 24/04/2017

Uma mudança no Código Penal do Brasil incluiu jornadas exaustivas de trabalho e condições precárias como trabalho análogo à escravidão, que é um crime. No século XXI, o número de flagras que se enquadram nesse crime aumentou e, ao mesmo tempo, pouco se falou e se esclareceu na mídia sobre esse fenômeno para a população.  Desde a Lei Áurea, em 1888, o trabalho escravo foi substituído pela importação de mão de obra imigrante. Hoje em dia, muitos trabalhadores resgatados em condições de trabalho análogo à escravidão são imigrantes, como bolivianos, haitianos e peruanos. O problema é que ao chegarem ao Brasil, o Ministério Público do Trabalho (MPT) e a Organização Internacional do trabalho (OIT) falham em regularizar as suas residências no Brasil e tirar as suas carteiras de trabalho.   As maiores concentrações de trabalhos análogos à escravidão estão em Minas Gerais e no nordeste do país. Muitos brasileiros, por falta de ensino público de qualidade, se deparam com poucas oportunidades de trabalho e, como consequência, vivem em situações precárias e acumulam dívidas. Essa situação é perfeita para a subordinação às poucas vagas de emprego que lhes restam. O trabalhador passa a receber pouco, não tem direito à férias, é ameaçado pelo patrão, já que possui dívidas com ele, trabalha horas exaustivas e, muitas vezes, mora no local de trabalho em condições desumanas, como em locais sem comida e sem janelas.  O aumento da fiscalização em fazendas e empresas é necessário, assim como a divulgação na mídia para que a população denuncie e se conscientize. Os órgãos públicos MPT e OIT também devem contribuir operando assim que os imigrantes chegam ao Brasil, conferindo a eles tudo o que lhes é necessário. Porém, para o mal ser cortado pela raiz deve-se investir na educação pública e em cursos técnicos acessíveis à todas as regiões do Brasil. O brasileiro tem direito à educação pública de qualidade, que é necessária para que todos possam obter empregos melhores e em condições que não contrariem os Direitos Humanos.