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Enviada em: 02/06/2017

Ao longo do tempo, sempre precisamos de pessoas para trabalhar por nós. E há tempos atrás não existiam trabalhadores com carteira assinada, nem com nenhum benefício. Então eram escravizados, e tratados como propriedade, comprados e transferidos como mercadoria e sem nenhum cuidado por parte de seus "donos".       O tempo passou e a escravidão que antes era no campo já havia chegado às indústrias. Trabalhando muitas horas por dia, em condições nada agradáveis e recebendo uma miséria como salário. Os donos de terra continuaram donos, só que agora de indústrias. E podiam fazer o que quisessem com os funcionários, já que eles precisavam do emprego.       Com o capitalismo, que prega lucro de qualquer maneira, surgiu a globalização e  com ela também uma rede de indústrias que exigem de seus funcionários uma boa arrecadação mensal. Esse sistema, de qualquer maneira, sugere fazer o que for preciso para cumprir seus objetivos, onde o fim justifica os meios. E que meios são esses? São formas "atualizadas" de escravidão.       Com o aumento do mercado, o número da demanda aumentou, e onde se tinham meses para realizar a entrega, agora tem-se semanas. O trabalho teve de ser realizado com eficiência e em pouquíssimo tempo. E como o prazo era apertado, os chefes não viam necessidade de dar a seus funcionários horário de almoço, pois era um exagero.       Trabalho escravo continua presente no mundo atual, e apesar das denúncias, infelizmente, não vemos o seu fim. É como uma rede, onde até quem não está escravizando diretamente, se vê inserido nisso. Uma forma de melhorar isso é continuar com as denúncias, apesar de não terem tanta eficácia é a única arma que temos para combater esse tipo de crime. E também valorizar o que conhecemos, ao invés de olhar somente o número abaixo do produto que desejamos.