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Enviada em: 22/05/2017

Após a abolição da escravatura no Brasil, muitos escravos se viam em constante desespero, pois não sabiam para onde ir e não tinham a quem recorrer, alguns decidiram criar cortiços em morros, originando assim favelas, e outros achavam que deviam continuar nas fazendas, porque era o único jeito de terem abrigo e "proteção".       O trabalho escravo é perceptível em locais de agricultura, pecuária, escavação de minerais e na indústria têxtil, os estabelecimentos onde ocorrem esses crimes são frequentados por mulheres, crianças e jovens,  o qual muitos destes vivem em condições desumanas, para os trabalhadores o local onde trabalham é considerado seu banheiro, quarto e a única oportunidade de ganharem a sua remuneração, sofrem com a falta de saneamento básico, água potável, assistência médica, além de receberem maus-tratos e péssima alimentação.        Os grandes desafios para o combate do trabalho escravo é a falta de conhecimento sobre a lei do Código Penal, mais precisamente o Artigo 149, os patrões dos indivíduos é também um dos agentes dificultador do trabalho de ajuda, pois apreende os documentos dos trabalhadores, como a carteira de identidade e carteira de trabalho para que possam impedir a fuga e a denúncia, o empregado também pode complicar aqueles que querem ajudá-lo, pelo fato de pensar que é necessário trabalhar para apenas receber reembolso, sem se preocupar com as regras empostas sobre ele.       Para que se reverta a situação em que vivem os indivíduos escravizados, é necessário uma ação conjunta entre órgãos de protegimento da população, como a Polícia Federal e Rodoviárias atuando entre as fronteiras de estados onde são mais comuns essas práticas e também da Secretária de Trabalho e Ministério Público com a fiscalização de que lavouras, confecções e minas estejam cumprindo as leis severamente.