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Enviada em: 26/05/2017

Embora a escravidão tenha sido abolida no século XIX, hoje em dia ainda é possível encontrar trabalhadores em condições análogas a de escravos por todo o país .É considerada como escravidão, quando o trabalhador é submetido a condições degradantes de trabalho, jornadas exaustivas ou cerceamento de liberdade- práticas que infelizmente ainda são realizadas por alguns empregadores. Em vista disso, torna-se necessária a criação de medidas que acabem com esse problema, para que todos tenham os direitos assegurados pela lei. O baixo nível de escolaridade é um dos principais fatores que contribuem para o agravamento do problema. Sem nenhum tipo de qualificação, as pessoas acabam se submetendo a qualquer tipo de trabalho, muitas vezes mal remunerados e em situações precárias. Isso acontece principalmente nas áreas urbanas, onde a fiscalização das leis trabalhistas deveria ser mais eficaz. Para se combater a escravidão na atualidade é fundamental que se discuta também a questão do trabalho infantil. De acordo com o balanço de 2015 realizado pelo Ministério do Trabalho e Previdência Social, de 1010 trabalhadores resgatados, 12 tinham idade inferior a 16 anos, e muito provavelmente, perderam suas infâncias e foram privados do acesso à educação. Desse modo, é imprescindível que se interfira, sobretudo porque os danos causados trazem inúmeros prejuízos à saúde física e mental dessas crianças. Diante desse quadro, cabe ao Governo a criação e divulgação de campanhas informativas e de combate a trabalhos análogos à escravidão, para que haja a conscientização da população e um número maior de denúncias dos casos de exploração. Maior fiscalização e aplicação rigorosa das leis trabalhistas, além do acesso à educação para todos são fatores importantes no combate ao trabalho escravo.