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Enviada em: 19/05/2017

O trabalho escravo não é um problema atual no Brasil. Ele existe desde o período colonial, uma vez que teve início com a produção de açúcar no século XVI. Entretanto, apesar da sua abolição ter ocorrido em 1888 com a criação da Lei Áurea, tal exploração ainda é evidente em virtude da desigualdade social e falhas na fiscalização.  Devido à situação de pobreza em que a população brasileira está majoritariamente inserida, muitas pessoas possuem baixo nível de escolaridade e isso as impedem de adquirir trabalhos de qualidade. Além disso, muitas delas não conhecem o verdadeiro conceito de escravidão e, muitas das vezes, conformam-se com as diversas dificuldades enfrentadas no ambiente em que trabalham. Essa situação de desconhecimento compromete tanto o combate da escravidão quanto a sua identificação.  Outrossim, existe uma grande dificuldade em acabar com o trabalho escravo devido a baixa fiscalização de denúncias e as falhas que a mesma apresenta. Isso porque, muitas pessoas desconhecem esse problema e isso faz com que o número de denúncias seja muito baixo. E, quanto as falhas, além de o número de fiscais ser baixo, existem muitos que não cumprem o seu dever da forma correta. Assim, torna-se cada vez mais difícil identificar e acabar com o trabalho escravo.   Fica evidente, portanto, que o combate à exploração do trabalho torna-se cada vez mais complexo, sendo necessário não só entender o problema, mas também encontrar alternativas para que ele seja amenizado. Nesse sentido, o Ministério da Educação deve reforçar o ensino no país, para que esse seja de qualidade desde o início da infância e que todos tenham acesso e, em uma ação conjunta com o Ministério do Trabalho e Emprego, disponibilizar cursos técnicos para que os trabalhadores tenham qualificação e acesso às diversas vagas de empregos no país.