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Enviada em: 25/05/2017

O trabalho escravo mesmo sendo tratado como ultrapassado ainda está presente na sociedade brasileira. A lei Áurea de 1988 foi um passo importante para a tentativa de combate-lo, pelo menos no papel o direito de propriedade de uma pessoa sobre a outra é ilegal, porém na prática não funciona tanto assim, embora o conceito tenha mudado, as situações são praticamente as mesmas.   Este tipo de trabalho priva o empregado de todos os direitos como: salário mínimo, férias remuneradas  e repouso semanal. Tristemente os empregados as vezes não conhecem os seus direitos, e quando conhecem são submetidos a ignora-los já que precisam do emprego mesmo com a exploração de mão de obra barata.   Nos principais casos o contratador recolhe os empregados da sua região de origem prometendo bom salário e boa qualidade de vida, mas ao decorrer do tempo usam desculpas que é preciso cobrir os gastos da empresas e não cumprem determinadas promessas. Entre as principais causas deste tipo de trabalho nota-se a desigualdade social, muitos com pouco, poucos com muito e a grande maioria sem nada. E não tende a mudar da noite pro dia.   Pela observação dos aspectos analisados, torna-se necessário que o governo produza campanhas fazendo com que todos se deem conta dos direitos dos trabalhadores, a justiça federal deve punir, de fato, a quem não oferece o que deve ser oferecido de acordo com os direitos trabalhistas, e também deve-se confiscar terras onde utilizam trabalho escravo, expropriando as que forem flagradas. ''O trabalho é a melhor e a pior das coisas: a melhor, se for livre; a pior, se for escravo'' — Émile-Auguste Chartier