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Enviada em: 07/06/2017

Trabalho: a escravatura ontem e hoje   Para o sociólogo Karl Marx, o trabalho ao invés de realizar o homem, o escraviza; ao invés de humanizá-lo, desumaniza. Logo, fica evidente como esse pensamento ainda está presente nos dias atuais, arraigado da época da escravidão. Percebe-se que nada mudou e sim, piorou. Cada vez mais, as pessoas visam o lucro, desprezam o ser pelo ter, suas vidas passam a medir-se pelo o que possui, não pelo que é.    A escravatura foi abolida há 129 anos e não existia liberdade porém não é só isso que caracteriza um trabalho de servidão mas também, a falta de dignidade. Ele se caracteriza pelas longas e exaustivas jornadas de trabalho, condições degradantes,  sustentação da pessoa no serviço através de fraudes, isolamento geográfico, ameaças, violências físicas e psicológicas. Ainda tem a servidão por dívida( a forma comum de submissão moderna) que é um jeito de pagar algum tipo de empréstimo através do trabalho direto, ao contrário de se usar dinheiro ou bens.   Foi criado um termo "mais-valia" que é usado para designar a desigualdade entre o salário pago e o valor do trabalho produzido. Muitas carreiras sofrem disso, por exemplo, empregadas domésticas ou empregados domésticos que infelizmente é vista como uma "profissão qualquer" e totalmente desvalorizada principalmente no Brasil. Torna-se imprescindível compreendermos “o contexto em que as atividades se desenrolam, o que propicia sua repetição e leva as pessoas a se submeterem a um quadro de exploração e, nesse conjunto,qualificar os explorados, alterando a situação social em que vivem.   Logo, é obrigação do executivo, judiciário e legislativo instituírem em conjunto mecanismos de combate e erradicação ao trabalho escravo. Para que se consiga atingir este objetivo rapidamente, é importante dar subsídios e ampliar: a fiscalização realizada pelo grupo móvel, as atividades praticadas pelo Ministério Público do Trabalho, Justiça do Trabalho e agentes do terceiro setor.