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Enviada em: 07/06/2017

No século XIX , a partir do governo de Dom Pedro II , o império sofre pressões de movimentos sociais  internos e da Inglaterra para abolir a escravidão , que até então, vinha sendo o pilar da economia brasileira. A escravidão foi proibida através da Lei Áurea em 1888, porém, ela persistiu e ainda persiste no século XXI de forma análoga. O trabalho escravo contemporâneo constitui a segunda atividade ilícita mais lucrativa do mundo, apenas perdendo para o narcotráfico, gerando um lucro estimado em US$ 150 bilhões por ano, alcançando mais de 21 milhões de vítimas, segundo o Escritório da ONU contra Drogas e Crimes.   Nesse contexto , apesar de existirem leis que combatam qualquer tipo de trabalho degradante ou jornadas exaustivas de trabalho , em um país como o Brasil , segundo o instituto de economia aplicada (Ipea) , onde existem mais de 10,08 milhões de pessoas vivendo em estado de pobreza , a vulnerabilidade e a falta de informação desses pessoas tornam-se alvos fáceis para que empresários coajam os trabalhadores por meio de falsas promessas e salários que os mesmo terão em troca de trabalho no meio rural ou urbano . Uma vez visto que o trabalho é desumano, muitos tentam fugir mas sofrem ameaças , violência física e humilhações .Além do mais , para piorar a situação as propriedades ficam distantes de lugares  povoados , o que dificulta algum pedido de ajuda.   Nota-se então , a importância da educação no combate à escravidão, uma vez que ela formará no indivíduo a consciência de seus direitos enquanto cidadão.Além do mais as fiscalizações devem continuar cada vez mais efetivas para que a lei possa cumprir o seu papel.   Portando , cabe ao Ministério da educação investir em cursos técnicos , principalmente em áreas mais afastadas dos centros urbanos , para que a população local consiga empregos dignos. Ademais, a fiscalização acompanhada de uma aparato policial deve constantemente estimulada em áreas de maior denuncia. Tais medidas atenuariam os casos de trabalho escravo e proporcionaria uma vida mais digna aos ´´libertos´´.