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Enviada em: 31/07/2017

Embora contestada pela forte presença do autoritarismo, a Era Vargas trouxe uma série de direitos trabalhistas como o descanso semanal remunerado, a carteira de trabalho e o salário mínimo. Não obstante, percebe-se que esses ainda não são efetivamente garantidos, haja vista o grande número de cidadãos em condições similares à escravidão. Nesse contexto, os desafios para a erradicação do problema destacam-se.     Em primeira análise, é válido mencionar que as sucessivas crises econômicas influenciam diretamente no número de escravizados. Isso ocorre sobretudo pelo crescente número de desempregados. Sendo assim, o trabalho escravo é visto como única alternativa para fonte de renda, contando até mesmo com menores de idade.         Ademais, há uma influência por parte de grandes proprietários para a persistência da escravidão, porquanto o lucro é maior. Não se trata de um problema atual, pois estava presente no período do colonialismo com a utilização de mão de obra africana. Tal cenário contribui para o surgimento de casos, pois, segundo Martin Luther King, "A injustiça num lugar qualquer é uma ameaça à justiça em todo lugar".           Urge, portanto, a adoção de medidas a fim de mitigar as causas do trabalho escravo. No âmbito federal, o Ministério da Fazenda deve destinar maior verba para os programas de assistência social, como o Bolsa Família, com o intuito de atenuar os efeitos das crises econômicas. Além disso, o poder Executivo deve, por meio da Polícia Civil, desenvolver ações de inteligência para identificar os atuais casos. Desse modo, o trabalho escravo sofrerá drástica redução.